Dor
Ele ainda bate
Mas dói
Contrai, retrai
Pulsa
Não para
Dor
Sente, chora
Está machucado
Mas vivo
Pulsa
Não para
Dor
Sangra, sofre
Está decepcionado
Mas resiste
Pulsa
Não para
Dor
Rasga, dilacera
Mas persiste
Pulsa
Não para
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
(Des)Existir
Hoje o dia parece não acabar
Sinto que não vou poder suportar
Essa estrada por que preciso passar
Se faz longa demais para caminhar
Não, eu nunca quis lhe perder
Por isso é tão difícil esquecer
Vai além da minha vontade, do meu poder
Sem você não me lembro como é ser
Como eu queria ainda existir
Mas me apaguei ao te ver partir
Inevitável minha alma sumir
Tornou-se sua quando comecei a lhe seguir
Quero de volta, do dia, a cor
Não aguento mais esse escuro, essa dor
Sei que te levo aonde eu for
Eu só quero encontrar outro amor
Sinto que não vou poder suportar
Essa estrada por que preciso passar
Se faz longa demais para caminhar
Não, eu nunca quis lhe perder
Por isso é tão difícil esquecer
Vai além da minha vontade, do meu poder
Sem você não me lembro como é ser
Como eu queria ainda existir
Mas me apaguei ao te ver partir
Inevitável minha alma sumir
Tornou-se sua quando comecei a lhe seguir
Quero de volta, do dia, a cor
Não aguento mais esse escuro, essa dor
Sei que te levo aonde eu for
Eu só quero encontrar outro amor
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Cicatriz
Não mereço tanto desapontamento
Traz pra mim um socorro, um unguento
O que eu fiz foi assim tão mau?
Por piedade alguém me dê um sinal
Preciso mesmo de tanto sofrimento?
Tanta cicatriz de tanto ferimento?
Terei o perdão do meu crime?
Pago qualquer pena que meu juiz estime
Só quero ter meu sono de volta
Sem essas lembranças por escolta
Todas as minhas riquezas sou capaz de entregar
Para me livrar do tormento que é te amar
Traz pra mim um socorro, um unguento
O que eu fiz foi assim tão mau?
Por piedade alguém me dê um sinal
Preciso mesmo de tanto sofrimento?
Tanta cicatriz de tanto ferimento?
Terei o perdão do meu crime?
Pago qualquer pena que meu juiz estime
Só quero ter meu sono de volta
Sem essas lembranças por escolta
Todas as minhas riquezas sou capaz de entregar
Para me livrar do tormento que é te amar
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Indiferença
Eu perco o sono
Não consigo dormir
Pois tu me fazes preso
Sem ter pr’onde fugir
A noite é meu escudo
Tento me proteger
Mas não ver os teus olhos
Não ajuda a esquecer
Essa pele morena
E esse ar de criança
Mostram todo teu viço
Sem me dar esperança
Sei que queres um tempo
Para então refletir
Mas precisas fazer
Essa indiferença eu sentir?
Tu me feres a alma
Ao me ignorar
Desse jeito impedes
Meu coração de te amar
Não consigo dormir
Pois tu me fazes preso
Sem ter pr’onde fugir
A noite é meu escudo
Tento me proteger
Mas não ver os teus olhos
Não ajuda a esquecer
Essa pele morena
E esse ar de criança
Mostram todo teu viço
Sem me dar esperança
Sei que queres um tempo
Para então refletir
Mas precisas fazer
Essa indiferença eu sentir?
Tu me feres a alma
Ao me ignorar
Desse jeito impedes
Meu coração de te amar
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Abre a porta
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai correr pelo mundo, vai
Vai achar seu caminho, vai
Vai fazer seu destino, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai alcançar seu sonho, vai
Vai dormir na relva, vai
Vai mergulhar no oceano, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai cuidar de si mesmo, vai
Vai curar suas feridas, vai
Vai parar de sofrer, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai esquecer quem te fez mal, vai
Vai perdoar quem te ignorou, vai
Vai encontrar o seu amor, vai
Abre a porta e vai
Vai correr pelo mundo, vai
Vai achar seu caminho, vai
Vai fazer seu destino, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai alcançar seu sonho, vai
Vai dormir na relva, vai
Vai mergulhar no oceano, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai cuidar de si mesmo, vai
Vai curar suas feridas, vai
Vai parar de sofrer, vai
Abre a porta
Abre a porta e vai
Vai esquecer quem te fez mal, vai
Vai perdoar quem te ignorou, vai
Vai encontrar o seu amor, vai
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