sábado, 28 de novembro de 2009

Atração

Sempre usa tênis brancos
E se veste sem rigor
Tem também a pele clara
E os olhos de um ator

Não se esconde do holofote
E nem foge da sua sina
Porém guarda um segredo
Em seu ar de Colombina

Tem na face um mistéro
A despertar fascinação
É por isso que atrai tanto,
Dos amantes, a atenção

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Efêmero

Quando eu te conheci
De mim eu esqueci
Meu amor era pra te dar
Não importava o quanto entregar

E a paixão tornou-se forte
De retirar-me até o norte
Só o que eu via era você
Jamais iria te perder

Planos aos poucos surgiram
E os sonhos os seguiram
Vamos então para França
E adotar uma criança

Vamos lá juntos morar
E pra sempre nos amar
Nada pode destruir
O que iremos construir

Mas eis que veio a tempestade
E derrubou nossa cidade
Fez cair nossas certezas
Nos jogou nas profundezas

Acabou assim tão depressa
Com tudo o que um dia foi promessa
De um alegre e bom futuro
De um sentimento assim tão puro

domingo, 1 de novembro de 2009

MacTuB

Sou um poço de perguntas
Vivo de questionamentos
Estou sempre entre disputas
Não controlo os pensamentos

Hajo muito por impulso
Não consigo esperar
Sinto-me como um avulso
Prestes a me machucar

Caio facilmente em prantos
Será que eu ainda existo?
Oh! Meus sonhos, tenho tantos
Que antes de lutar, desisto

Sei que tenho que aprender
Por isso me sinto tão mal
Minha força teima em se romper
É fissura em taças de cristal

Sim, eu sou montanha russa
Insegurança é o meu radar
Se hoje me causa repulsa
Pode vir a me agradar

Existe uma razão para o nome desse poema que só a pessoa para quem eu o fiz saberá! Não tem absolutamente nada a ver com expressões árabes ou com obras de outros autores já publicadas.
A constar, aquele que é o "dono" e retratado no poema é um novo amigo, que já se tornou bastante significativo para mim! Espero que goste.