quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Nevoeiro
A noite cai
Forte sopra a tempestade
Na penumbra surge e vai
O furtivo rosto teu
Um trovão vem despertar
Confundir meus pensamentos
Coração não cala, chora
Refém de ressentimentos
Fecho os olhos para ver
Posso até tocar-te a pele
Desejar, nos meus, teus lábios
Em teu beijo me afogar
O céu fechado te afasta
Sobressaltam-me os relâmpagos
Forçam-me a abrir os olhos
E de ti me despedir
Forte sopra a tempestade
Na penumbra surge e vai
O furtivo rosto teu
Um trovão vem despertar
Confundir meus pensamentos
Coração não cala, chora
Refém de ressentimentos
Fecho os olhos para ver
Posso até tocar-te a pele
Desejar, nos meus, teus lábios
Em teu beijo me afogar
O céu fechado te afasta
Sobressaltam-me os relâmpagos
Forçam-me a abrir os olhos
E de ti me despedir
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Tradução
Muitos foram os que tentaram definir o amor.
Sou, sim, admito, apenas mais um destes.
Tenho, porém, comigo, que o amor é mais do que definição.
Amor não se traduz, sequer se sente amor.
Amor se é!
sábado, 12 de novembro de 2011
Algema
Queria eu algemar seu coração
Fazer dele meu amado prisioneiro
Encarcerado pelas grades do afeto
Detido na masmorra colorida do amor
sábado, 22 de outubro de 2011
Existências de isopor
Contemplado e exibido
Tão grande quanto o maior dos abismos
É assim o crescente desespero
Desfiladeiro de incertezas
Na foz da solidão
Mostra-se firme e imponente
Ele joga para a plateia
E esconde-se dos aplausos
Perde-se no escuro
Que ilumina sem lampião
Existências de isopor
Desfazem-se no ar
domingo, 4 de setembro de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Horas passam
As horas passam
Os sinos dobram
As pálpebras pesam
Os sentidos se vão
Mas você não está aqui
Os sonhos terminam
As vontades se extinguem
Os projetos se desfazem
Porque você não está aqui
O ânimo se vai
Da coragem resta pouco
O interesse não existe
Só porque você não está aqui
A solidão chega
A tristeza também
A culpa é sua
Você não está aqui
Os sinos dobram
As pálpebras pesam
Os sentidos se vão
Mas você não está aqui
Os sonhos terminam
As vontades se extinguem
Os projetos se desfazem
Porque você não está aqui
O ânimo se vai
Da coragem resta pouco
O interesse não existe
Só porque você não está aqui
A solidão chega
A tristeza também
A culpa é sua
Você não está aqui
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Enfermidade
É doce o mal de que sofro
Minha doença é a doença dos fortes
Só suporta o vírus do amor
Aqueles que têm coragem para contraí-lo
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Tempo
Talvez se um dia
Eu olhar pra trás
E conseguir ver
Os olhos do meu amor
Aí eu serei feliz novamente
Quando aquele brilho
Conseguir ofuscar a luz do sol
Talvez, neste dia, eu me lembrarei
Do que é feita a felicidade
Quem sabe quando seu perfume
Eu voltar a sentir em minha roupa
Eu terei descoberto que tudo passou
E que você ainda existe
No dia em que meu amor
Segurar minha mão
E eu sentir que nada no mundo
Poderá fazê-lo soltar
Aí, então, talvez
Eu esteja pronto para morrer
Porque terei vivido por ele
E terei cumprido todos os meus dias
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Sem título
Os teus olhos brilham no escuro
Não existe o que possa ofuscar
Só neles encontro o que procuro
E que nunca cansei de buscar
Tua pele tão branca e macia
O teu corpo tão belo e esguio
É o que eu quero olhar noite e dia
Pois sem isso só resta vazio
Se tua falta o acaso me imprime
Em meus lábios encontro teu gosto
E mesmo quando a saudade meu peito comprime
Agradeço ao bom mês de agosto
Se um dia o Sol escurecer
E o medo vier te assombrar
Pode crer que nunca vai nascer
Quem vai me impedir de te amar
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